Brasil, nossa pátria amada, teve as plataformas digitais invadidas por comentários diversos a respeito das eleições e do momento que vivemos. Ao contrário do que muitos pensam, considero isso saudável e democrático. Às vezes, imaturo, desrespeitoso e inadequado também. Mas, isso é apenas reflexo de nossa dificuldade de verbalizar o grito que cada um carrega dentro de si. A inteligência emocional de nossa nação está em fase embrionária. Somos gigantes por natureza, mas não desenvolvemos capacidade de lidar com as diferenças de forma madura. É impossível conciliar democracia com intolerância. Essas palavras são antagônicas. A intolerância de qualquer espécie é agressiva por natureza. Os intolerantes não se percebem como tal, enxergam o outro através de seu próprio olhar. Atacam, desumanizam para justificar sua escolha ou preferência.
Respeitando as diferenças
A necessidade de estar sempre certo, nos faz menosprezar o próximo, ultrapassando a linha do bom senso, da ética, da integridade moral e física de nosso semelhante. Nosso berço é esplêndido, mas estamos longe de ser uma nação que recebeu educação e carinho para se portar como um adulto saudável. Não sabemos fazer escolhas de forma equilibrada. Somos tendenciosos, facilmente manipuláveis e a culpa não é da mídia apenas ou dos políticos – a culpa é nossa. Enquanto permanecermos na apatia, achando culpados para nossa condição, não avançaremos. Chegou a hora de assumirmos o protagonismo de nossa história. Afirmo que qualquer um que esteja lendo este texto, ainda se emociona ao ver a bandeira do Brasil sendo hasteada.
Bate em nosso peito um amor por nossa nação e nossa pátria que jamais se extinguirá porque nela nascemos e nossas memórias estarão sempre vinculadas a este solo. Independente da escolha que façamos de nos afastar fisicamente deste solo, nós o carregamos em nossas entranhas. O Brasil é feito de brasileiros que foram acolhidos aqui e dos que aqui nasceram. O que nos torna uma nação é esta cultura distinta e alegre que povoa nosso imenso território.
Brasil – nossa pátria
Nossa Pátria é amada. Somos um povo hospitaleiro, alegre, guerreiro, que se levanta diante dos desafios e que acredita em sua capacidade de se reinventar. Temos riquezas e recursos naturais abundantes que precisam ser explorados. Somos criativos, aprendemos a sobreviver e temos sim, capacidade de crescer. Independentemente de quem seja seu candidato, vote com esse coração de quem voltou a acreditar na força que temos em nossa nação. Não na força política partidária, mas na força que temos quando nos unimos em prol de um mesmo ideal.
Como cristã, creio num reino eterno. Esse reino será estabelecido e fundamentado em Justiça. Nenhum governante pode estabelecer esse governo nesta era. Existe apenas um que pode abrir o livro e romper os selos. Na hora certa Ele fará isso. Somente alguém justo pode estabelecer um governo justo. Nenhum ser humano carrega em si esse nível de justiça e retidão. Quem almeja esse governo precisa de um salvador, e o meu é Jesus.
Exercendo nosso papel
Até lá, nosso papel é escolher os governantes que conduzirão nossa nação para uma condição que se aproxima, minimamente, de um lugar que nos permita crescer com respeito e dignidade. A família é a menor célula de nossa sociedade. Os valores que ela carrega precisam ser preservados. O fundamento desta construção precisa ser sólido, do contrário todo o resto desaba. Exerça sua cidadania amanhã com seu voto. Escolha aqueles que o representarão nos próximos 4 anos. Perdoe os que o ofenderam. Peça perdão aos que você ofendeu. Tenha humildade para reconhecer que precisamos uns dos outros. Ore pelos eleitos, mesmo que os que ganharem não tenham sido seus escolhidos.
Podemos ter unidade na diversidade. Uma sinfonia é o exemplo perfeito da diversidade promovendo beleza e unidade. Que este 7 de outubro marque o início de uma virada de página de nossa história. Que possamos olhar para trás e reconhecer que fomos privilegiados por viver este momento. Nascemos para um tempo como este, assim como Ester. Quando posicionados em nosso papel de intercessores, somos agentes de mudança. O voto é uma destas expressões, mas não é a única.